Escultura ou construção, maravilha ou monstruosidade, “pão quente indigerível” ou o animal de estimação gigante do Dr. Doolittle, “o caracol”? Quando o Museu Guggenheim foi inaugurado há 50 anos na cidade de Nova York, todos tinham muito a dizer sobre a última grande obra do arquiteto Frank Lloyd Wright. Mesmo com os críticos comparando o prédio a um bolo disforme, ninguém discordou que essa estrutura espiral de concreto de US$ 3 milhões exigia reconhecimento.
Situada na Quinta Avenida, a enorme concha de Wright domina o Central Park, ideia do arquiteto paisagista Frederick Law Olmsted. As alusões náuticas do Guggenheim refletem a apreciação da natureza e da dinâmica física que são características dos projetos de Wright.
