Os primeiros selos emitidos para a colônia da África Ocidental da Gâmbia são conhecidos por seu design simples, mas eficaz, e por sua combinação incomum de técnicas de impressão. Impresso a partir de 1869 por De La Rue & Co, com sede em Londres, foram produzidos usando o duplo processo de tipografia e estampagem.
O fundo colorido foi digitado primeiro, mostrando o nome "Gâmbia" em letras brancas na parte superior e o valor em palavras em um painel correspondente na parte inferior. Uma cabeça de perfil da Rainha Vitória foi então gravada em branco. Isso deu um efeito camafeu, semelhante a um broche, e os selos são informalmente conhecidos como Cameos. No entanto, esse método de produção foi escolhido não tanto para causar impacto, mas para manter os custos no mínimo.
As taxas padrão de De La Rue teriam sido £ 50 cada para uma placa de impressão em relevo e eletrótipo. Para os dois valores solicitados, isso daria uma cobrança total de £ 200. Mas a empresa cobrou a preparação da tipografia e impressão em relevo por apenas £ 10 8s 1p.
Em 1869, apenas dois selos foram emitidos, o 4p em marrom e o 6p em azul. Eles estavam em papel trançado branco sem marca d'água e foram emitidos sem furos em folhas de 15 (5 x 3). Embora fossem baratos de produzir, o padrão de impressão era geralmente bom e poucos erros e variações surgiram durante os 29 anos de vida dos Cameos.
A mais comum é a chamada "etiqueta enviesada", que ocorre devido à distorção da chapa de impressão após uso prolongado. Como o trabalho de relevo era feito separadamente da impressão, a cabeça às vezes não correspondia à moldura. Isso pode dar a impressão de um erro de gravação dupla, mas um exame mais atento mostrará que é apenas um problema de alinhamento.
Existem exemplos registrados de duplo relevo, mas apenas em impressões posteriores e em determinados valores. Um novo conjunto definitivo, usando o design de placa-chave colonial de De La Rue, foi introduzido em janeiro de 1898, e todo o estoque restante de Cameos foi destruído em 1909.
