Com a dispersão global das pessoas e do comércio a partir de 1600, o correio tem sido regularmente transportado para além das fronteiras continentais por navios oceânicos. Nas décadas de 1600 e 1700, as explorações coloniais europeias nas Américas dependiam das viagens transatlânticas de navios privados que transportavam correio – cartas de navios – juntamente com viajantes e mercadorias. A dependência de navios privados continuou até meados de 1700 no Atlântico Norte, apesar, por exemplo, das tentativas dos Correios Britânicos de estabelecer uma frota postal contratada (frota de pacotes). Existia um cenário semelhante para o correio transpacífico, embora a dependência de navios privados tenha durado até a década de 1870.
Quando os governos procuraram controlar o correio e as receitas que este gerava, assinaram contratos com frotas para transportar correio oficial e privado em horários regulares entre destinos prescritos. Acabaram por rescindir os subsídios, substituindo-os por garantias marítimas ou marítimas e taxas de envio terrestre para o correio real transportado. A maioria dos navios que operam nessas rotas faliram financeiramente devido a essas limitações.